[Resenha] As Crônicas de Nárnia: O Sobrinho do Mago – C.S. Lewis


Como prometido, essa será nossa primeira resenha, serão mais seis crônicas, sendo essa apenas a primeira das sete, é um livro que particularmente me trouxe muitos aprendizados. O livro As Crônicas de Nárnia- O Sobrinho do Mago, apesar de não ser o primeiro livro das crônicas a ser publicado, é sem duvidas o inicio das demais histórias, pois narra o início de Nárnia, e faz uma referência ao inicio da Criação. fazendo assim uma alusão ao Gênesis. E caso você leia, eu espero que Deus te traga tantos aprendizados, assim como Ele através desse livro me trouxe.

O livro conta a história de duas crianças, Digory Kirke e Polly Plummer. Certo dia, ao tentarem entrar em uma casa abandonada por diversão, acabam por encontrar-se na própria casa de Digory, mais precisamente em uma sala secreta em que seu tio André fazia experiências com anéis que podia levar qualquer coisa ou pessoa para outros mundos, o anel amarelo apenas conduzia, o anel verde apenas trazia.

Porém, ao entrarem nessa misteriosa sala, Polly acabou sendo ludibriada pelo tio André a tocar no anel amarelo, e não a vendo mais, tio André usa de chantagem para que Digory vá em busca de sua amiga, pois segundo ele, ela estava presa em outra dimensão, e por mais que seu tio não tivesse um pingo de bom senso e sequer mantinha seus valores, ainda assim Digory prezava os seus e manteve sua conduta, então após pegar dois anéis verdes para os trazer de volta, pega então um anel amarelo que iria o levar para o desconhecido.

Chega então ao Bosque entre dois mundos, um lugar de uma enorme calmaria, e encontrou Polly, então após se lembrarem de quem eram, decidiram voltar para casa, mas não sem antes testarem outros lagos que haviam por lá. Após algumas tentativas, se veem por fim na cidade destruída de Charn, onde a Jadis, a Feiticeira Branca (Quem leu/assistiu o livro/filme O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa irá se lembrar) destruiu a cidade por conta de uma misteriosa palavra execrável, sendo que quem a pronunciasse destruiria o ambiente que vivia menos a si próprio, e logo após cairia num sono profundo e só acordaria se alguém a despertasse, e infelizmente Digory a despertou, pois cedeu a tentação quando leu um único poema e quando deu por si, já havia feito, por mais que Polly estivesse dizendo para ele não fazer.

Após várias tentativas de se livrarem da Jadis, acabam trazendo ela para Londres, onde por fim se encontra com tio André e faz uma bagunça na cidade de Londres, e depois de tentativas fracassadas de fazer a feiticeira branca parar de achar que conquistaria o mundo, retornam para o Bosque entre dois mundos, porém, voltam para lá com o cocheiro, o cavalo, e o tio André, e também um lampião que Jadis estava usando para tentar matar qualquer pessoa que se opusesse ao seu suposto plano de conquistar o mundo.

Mas, chegando lá, algo inesperado acontece. Todos ouvem uma música que jamais ouviram, uma musica que por mais que quisessem, jamais conseguiriam descrever, era o Grande Leão, era Aslan. O som saia de Sua boca, o Leão que não pode ser domesticado. Foi a partir dEle, a partir de Sua canção que Nárnia foi criada, que Nárnia teve vida, e foi a partir daquele momento que foi-se criando várias espécies de animais, de plantas, de árvores. Mas também foi a partir daquele momento que cada um dos que ali estavam presentes, de cada um que sabia que sua conduta havia sido o melhor que conseguiram, tiveram a certeza de que nada do que haviam visto, ouvido ou sentido, poderia pagar o momento em que o Grande Leão os olhou nos olhos com um amor inimaginável e inexplicável.

Apenas a feiticeira branca e o tio André não puderam ver quem de fato Aslan é, pois o mal e a sede de poder havia os cegado, e por mais que no inicio tio André estivesse contrariado, ainda assim Aslan teve compaixão dele. Mas quanto à feiticeira, ela já havia feito sua escolha quando fugiu para longe de Aslan. E por mais que Aslan soubesse que mais tarde ela iria causar problemas, Aslan sempre estaria presente para garantir que o Bem sempre ganhasse do mal, para garantir que os Filhos de Adão e as Filhas de Eva estivessem sob sua sábia direção, garantindo que daria Sua vida pela vida de um traidor, garantindo que entregaria Sua Própria vida por pessoas que falhariam, mas garantindo que o perdão andasse lado a lado com Seu Amor.
E sim, Aslan é uma representação de Jesus, O Grande Leão da Tribo de Judá.



Próximas Resenhas: 


  • O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa.
  • O Cavalo e seu Menino.
  • Príncipe Caspian.
  • A Viagem do Peregrino da Alvorada.
  • A Cadeira de Prata.
  • A Última Batalha.

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