[Resenha] As Crônicas de Nárnia: O cavalo e seu menino– C.S. Lewis



Shasta, um garoto  da Carlormânia, vê seu "pai" negociando sua venda com um rico tarcaã. Como em toda a sua vida vivera com Arriche, um pescador, achava que era seu filho, porém mais vivia como escravo. O tarcaã tinha um cavalo, porém não era um cavalo qualquer, apesar de estar fora de seu país, ainda assim era um legítimo narniano, e assim sendo, era um animal falante. 

Após seus donos irem dormir, pois no dia seguinte a troca seria realizada, Bri, o cavalo, já havia planejado junto com Shasta o plano de fuga para a tão sonhada Nárnia.

Distante dali, Aravis, filha de um tarcaã renomado, se vê obrigada por seu pai, a se casar com um um grão-vizir, porém apesar de ser rico, ela sabia que riqueza não é tudo. Ela tinha uma égua, cujo nome era Huin, que apesar de Aravis não saber também era de Nárnia, mas assim como Bri, distante do país de origem se passam por animais comuns. Após um plano planejado para ir rumo a Nárnia, Aravis se vê cada vez mais perto de encontrar o seu real país, um país que realmente valia a pena morar: Nárnia. 

Em rotas diferentes, Shasta e Bri, Aravis e Huin estão indo em direção a Nárnia, e assim como se caminhamos em direção a um mesmo lugar, é provável que se acabem se encontrando. 
E foi o que aconteceu. Apesar de brigarem e não se darem muito bem no começo, Shasta, Aravis, Bri e Huin, se tornam excelentes amigos. 

Após entrarem em Tabashan, capital da Calormânia, Shasta é confundido pelo rei Edmundo e pela rainha Lúcia, com um príncipe chamado Corin, filho do rei Luna da Arquelândia, levam-no então ao palácio da cidade, pois eram hóspedes, e após ficar algumas horas, sabia que não era quem diziam ser, e consegue fugir para se reencontrar com seus amigos no lugar que haviam marcado.

Passando pela cidade, Aravis vê sua amiga Lassarina numa litreira, pois havia se casado com um rico taarcã e vai para sua casa buscar refúgio por alguns dias, porém quando estavam indo embora, se veem obrigadas a se esconder do rei Tisroc, seu filho Rabadash e de alguns nobres, porém elas entram em uma sala escura, a mesma que serviria momentos depois para um plano de ataque ignorando os acordos de paz contra rei Luna da Arquelandia, para que mais tarde pudesse conquistar Nárnia, apenas porque a rainha Suzana não queria se casar com o príncipe Rabadash.

 Depois que o Conselho saiu, Aravis e Lassarina puderam por fim respirar, pois estavam tão escondidas que era difícil até para respiração. Após terem saído, Shasta, Aravis, Bri e Huin se reencontram, e todos eles contam uns aos outros o que aconteceu e partem o mais rápido possível para a Arquelândia a fim de contar o mais rápido possível para o rei Luna que as tropas inimigas estavam vindo. Depois de atravessarem um gigantesco deserto, Shasta pede ajuda aos reis de Nárnia, que logo vão ajudar o rei Luna na guerra contra Rabadash, e após o combate levam a melhor e saem vencedor. 

Porém, sem o conhecimento dos reis, Corin, junto com Shasta também participam da luta, e após isso, Corin vai mostrar ao rei Luna o seu amigo, porém havia uma coisa em comum: a aparência. E nem Corin, nem Shasta sabiam de uma história. 

Corin tinha um irmão gêmeo que havia sido levado para longe de seus pais quando ainda era um bebê, porque havia sido dado uma profecia de que um dia ele salvaria a Arquelandia de um grande mal, porém homens de má índole, ouvindo tudo, quiseram levar o bebê para bem longe a fim de que a profecia não se cumprisse, mas assim que o rei Luna vê Shasta, ele não tem dúvidas: era o seu filho Cor que há muito tempo não via mais, e o seu sucessor no trono. 

Um pouco distante dali, Aravis, Bri e Huin continuavam na casa do eremita, pois Aravis havia se machucando, pois um leão havia os atacado. O príncipe Cor, que agora não se chamava mais Shasta, a pedido do rei Luna pede que Aravis vá viver com eles no palácio da Arquelandia, ela prontamente aceita. Bri e Huin, após se despedirem dos amigos, galopam em direção a sua legítima pátria: Nárnia. 

"Mas onde Aslan entra nessa história?"

Ele entra na história quando protegeu Shasta do perigo quando o conduz até Arriche, um pescador que estava acordado, quando permite que se encontre com Bri. Aslan estava na história, dando uma direção sobre o que caminho que deviam escolher, e quando os acompanhava em sua volta a Nárnia. Aslan entra na história em cada acontecimento, pois nunca os deixava sozinhos, embora sua presença nem sempre fosse visível. E assim como Deus nos conduz de volta ao Lar, quando nos conduz de volta a Nárnia, quando nos conduz de volta ao Céu. 

Não estamos sozinhos na Caminhada. Por mais que não O vejamos, isso não quer dizer que Deus não está presente, Ele continua sendo presente e guia nossas histórias, nos ajudando a trilharmos o caminho de esperança que Ele trilhou para nós. Vai dar certo, não porque somos bons, mas porque Deus é, e não há nada que fuja do seu controle e assim como em todos os momentos Aslan esteve com Shasta, Aravis, Bri e Huin, mesmo que estes não o viam, certamente Deus estará com você, mas mesmo que você não o veja, certamente verá o cuidado dEle. 
E se Ele está conosco, isso é mais do que suficiente.

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